Ameaças

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  1. Incêndios sistemáticos: O fogo é uma perturbação natural nos ecossistemas mediterrânicos e, a floresta mediterrânica oferece uma grande capacidade de recuperação após o mesmo. No entanto, a sucessão repetida de incêndios em períodos curtos no espaço temporal, favorece a criação de áreas pouco diversas de matagal. Estas formações albergam uma diversidade menor de espécies que a floresta mediterrânica estável.
  2. Expansão urbana: O crescimento urbanístico na Península Ibérica tem um aumento substancial equiparado ao crescimento populacional. Assim, o crescimento das cidades, conjuntos populacionais, complexos industriais, etc. faz com que haja uma redução e uma fragmentação da superfície contínua da floresta mediterrânica.
  3. Substituição da gestão florestal: Em meados do século XX, uma grande parte da área ocupada por floresta mediterrânica da Península Ibérica sofreu uma alteração em grande massa no que diz respeito à plantação de árvores tais como o pinheiro e o eucalipto. A gestão das plantações é frequentemente associada à eliminação sistemática do estrato arbustivo que pune diretamente a fauna.
  4. O sub-pastoreio excessivo: Se bem que a carga moderada de herbívoros domésticos e selvagens aclara o matorral, aumenta os ecótonos e favorece a diversidade, uma excessiva carga a nível pecuário faz com que o herbívoro silvestre venha provocar a destruição completa do substrato arbustivo, uma vez que impede a regeneração natural das espécies arbóreas. A longo prazo, o sub-pastoreio esgota os solos e diminuiu notavelmente a diversidade de espécies.
  5. Mudanças nos usos agrícolas: A intensificação agrícola gerada no seculo XX, substituiu as pequenas culturas por grandes áreas desflorestadas. Além disso, a agricultura de sequeiro foi substituída por áreas de regadio, com grandes estruturas de gestão anexas. Em determinadas áreas, como por exemplo em Donãna, grande área da floresta mediterrânica foi substituída, e continua a ser, por culturas intensivas de regadio em estufas.