Recuperação da distribuição histórica do Lince ibérico (Lynx pardinus) em Espanha e Portugal. (LIFE10NAT/ES/570)
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Malabar, Marchés, Moraima e Mosquito, quatro novos linces-ibéricos reintroduzidos em Castilla-La Mancha
03/02/2016
Malabar, Marchés, Moraima e Mosquito são os nomes dos quatro novos linces-ibéricos que foram hoje libertados no âmbito do projeto Life+IBERLINCE nas zonas de reintrodução da espécie em Castilla-La Mancha.
Com a solta destes quatro exemplares, que se juntam a Mirabel e Medellín, libertados na semana passada, o projeto Life+IBERLINCE continua os trabalhos de libertação de linces-ibéricos na Serra Morena Oriental e Montes de Toledo, territórios em que se tem vindo a desenvolver um trabalho objetivo de consolidar a presença da espécie.
Em Montes de Toledo foram libertados os machos Malabar e Marchés, o primeiro deles nascido no Centro de Reprodução em Cativeiro de Zarza de Granadilla de Cáceres e, o segundo, nascido no Centro de Reprodução em Cativeiro de Silves em Portugal.
Na Serra Morena Oriental, província da Ciudad Real, foi libertada Moraira, uma fêmea nascida no Centro de Reprodução em Cativeiro de Zarza de Granadilla, e um macho, Mosquito, nascido no Centro de Reprodução em Cativeiro de “El Acebuche” de Huelva.
Este quatro novos linces-ibéricos libertados constituem uma parte dos 19 que estão previstos serem soltos durante este ano nestas áreas de reintrodução, caso o habitat reúna as condições necessárias para garantir a sobrevivência de uma população viável.
Em Montes de Toledo está previsto libertarem-se um total de 10 exemplares, enquanto que na Serra Morena Oriental serão libertados nove. Todos eles juntar-se-ão aos restantes exemplares que, atualmente se localizam em Castilla-La Mancha.
O projeto Life+IBERLINCE, que conta com 19 sócios e, está a ser gerido em Castilla-La Mancha pela Junta de Comunidades, Aproca, Fomecam e WWF, continua a trabalhar visando o objetivo de atingir um número de linces e um número de populações suficiente que garantam a sobrevivência de uma espécie que esteve em vias de extinção.
O projeto definiu como uma meta o aumento do número de exemplares de pelo menos 70 fêmeas territoriais na Serra Morena (50 em Andújar-Cardeña, 10 em Guadalmellato e 10 em Guarrizas) e 25 em Doñana-Aljarafe e, o estabelecimento de cinco novas áreas de reintrodução em Portugal, Castilla-La Mancha, Extremadura, Murcia e Andaluzia, com capacidade suficientes para fixar populações de lince-ibérico auto- sustentáveis.
Para isso, propõe-se alcançar uma taxa de fixação de exemplares de no mínimo 50% dos indivíduos libertados e, conseguir no segundo ano de libertação a fixação de, pelo menos, 33% das fêmeas reintroduzidas.
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