Recuperação da distribuição histórica do Lince ibérico (Lynx pardinus) em Espanha e Portugal. (LIFE10NAT/ES/570)
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Continuam as libertações de lince na Extremadura na primeira semana de fevereiro
05/02/2016
As libertações de linces na Extremadura vão continuar na primeira semana de fevereiro. Serão libertados cinco exemplares: três fêmeas e dois machos.
As fêmeas são provenientes do Centro de Reprodução de Silves (Portugal), e chamam-se “Mera”, “Magacela” e “Maguilla”.
Os machos provêm do Centro de Reprodução de Olivilla (Jaén), tratando-se de “Majadal” e “Mayo”.
O facto dos exemplares serem provenientes de diversos Centros de Reprodução garante o reforço genético da espécie na Extremadura de modo a evitar endogamia.
Quando terminarem as libertações, duas fêmeas e um macho irão permanecer num cercado de adaptação durante algum tempo até que se comprove que se adaptaram ao meio ambiente. Os restantes dois exemplares irão ser libertados mediante solta dura (diretamente no meio ambiente) por se considerar estarem adaptados para se desenvolver adequadamente na envolvente.
Desta forma, serão 20 os exemplares de lince na Extremadura aguardando-se a libertação de mais três, o que irá acontecer em março.
Todos os linces libertados estão equipados com colares de localização que, permite a adequada monitorização por parte da equipa técnica de acompanhamento. A informação fornecida pelos colares GPS é vital também para o conhecimento dos seus movimentos, o uso do território e para uma análise de dispersão da espécie, o que no futuro permitirá estabelecer diretrizes para a interligação das populações estáveis e auto-sustentáveis da Península Ibérica, de modo a que se possa assegurar, mais convenientemente, o futuro da espécie.
As reintroduções de lince por parte da Direção Geral do Meio Ambiente da Junta da Extremadura tiveram início no ano de 2014, integradas no Projeto Life+IBERLINCE: Recuperação histórica do lince-ibérico (Lynx pardinus) em Espanha e Portugal. Co-financiado a 61,57% pela União Europeia e coordenado pela Junta da Andaluzia, é um projeto transnacional que envolve dezanove sócios e dois países, Espanha e Portugal, que representam toda a área de distribuição histórica do lince-ibérico. Neste projeto, participam as comunidades autónomas da Andaluzia, Extremadura, Castilla-La Mancha e Murcia, e colaboram o Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente juntamente com diversas organizações: CBD-HÁBITAT, WWF, SECEM e ADENEX, outras relacionadas com o setor cinegético como APROCA e a Federação Andaluza de Caça, e as empresas privadas AGROFOREX, FOMECAM e ACAJÚ.
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